quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Artigo: Investidor dos EUA prefere Brasil a outros dos Brics, diz estudo

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil é o país preferido entre os Brics --que incluem ainda Rússia, Índia e China-- por investidores norte-americanos no mercado acionário, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira.
Cerca de 60 por cento dos gestores baseados nos Estados Unidos colocam o Brasil como principal destino de recursos dentro do universo dos quatro emergentes. A China aparece em seguida, com 27 por cento.
A pesquisa --realizada pela consultoria de comunicação Financial Dynamics (FD)-- ouviu investidores como BlackRock, Franklin Templeton e Boston Company Asset Management.
"Os investidores acreditam que os fundamentos das companhias brasileiras são o ponto mais importante para as decisões de portfólio", disse em comunicado o vice-chairman da FD, Gordon McCoun.
"Mas em um tempo em que a incerteza macroeconômica (global) está retardando a alocação de capital em mercados emergentes, as companhias brasileiras precisam trabalhar duro para aumentar sua visibilidade com a comunidade financeira dos EUA", acrescentou.
O levantamento mostra ainda que 12,5 por cento dos investidores consultados estão muito otimistas com as empresas brasileiras, com outros 66,7 por cento relativamente otimistas e 18,8 por cento neutros. Não ouve respostas indicando pessimismo.
No total, 33 grupos que investem na América Latina e no Brasil participaram do estudo, que foi conduzido de 26 de julho a 15 de agosto.
Trinta e nove por cento deles ampliaram os investimentos em ações no Brasil no último ano, 24 por cento mantiveram suas aplicações e cerca de 36 por cento reduziram suas posições.

Fonte: http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRSPE77U08M20110831

Artigo: Crise chegará ao Brasil

A crise atual chegará pelo mesmo canal que hoje afeta os países desenvolvidos: deterioração das contas públicas. Por Adolfo Sachsida

29/08/2011
Estados Unidos e Europa parecem estar sofrendo os efeitos de uma crise que insiste em não chegar ao Brasil. Ledo engano. Os economistas do governo alardeiam por todos os cantos que o Brasil está pronto para enfrentar a crise. Estão errados. O objetivo deste artigo é explorar por que a crise ainda não chegou ao Brasil, e por que a mesma deixará estragos consideráveis em nossa sociedade.
A crise atual nas economias desenvolvidas resulta de um grave desequilíbrio fiscal: vários países usaram de artifícios contábeis para maquiar problemas graves de déficits públicos. Além disso, vários desses países aumentaram exponencialmente o gasto público com a justificativa de combater a crise financeira de 2007-09. O resultado dessas ações pode ser visto na crise atual. A solução para essa crise não é aumentar os gastos do governo, mas sim reduzí-los.
A primeira pergunta que nos propomos a responder é: por que a crise ainda não chegou ao Brasil? Não chegou ainda, pois aqui a situação fiscal de curto prazo não é das piores. Bem ou mal, o governo brasileiro tem conseguido manter o endividamente público dentro de cifras razoáveis. Contudo, aos poucos o governo brasileiro vem se distanciando desse comportamento prudente (herdado ainda da época de FHC) para se aventurar em situações, no mínimo, inusitadas. Os constantes aportes do Tesouro para o BNDES financiar empresas é apenas um dos inúmeros erros de política fiscal que estão sendo cometidos. Erros que com o tempo irão cobrar seu preço. Ou seja, ao analisarmos as perspectivas de finanças públicas no longo prazo, fica evidente o desastre que está por vir para a nossa sociedade.
A segunda pergunta: estamos preparados para crise? A resposta é não. Olímpiadas, Copa do Mundo, Previdência, Usina de Belo Monte, Trem Bala, relação Tesouro-BNDES, entre outros temas, são políticas erradas que pressionam demais o erário público, e que irão comprometer a situação fiscal brasileira no longo prazo.
A crise vai chegar ao Brasil, e irá chegar pelo mesmo canal que hoje afeta os países desenvolvidos: deterioração das contas públicas.

Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/politica/crise-chegara-ao-brasil/?ga=dtf

Artigo enviado por Thálita Brandão, estudante do curso Comex no Unifieo.

Artigo: Os Malefícios da Globalização

A Globalização deu seus primeiros passos com a Revolução Industrial. Tornou-se mais abrangente na década de 70, ganhando proporções grandiosas nas décadas seguintes. Uma das conquistas advindas da Globalização foi a “Comunicação rápida, sem fronteiras, com o surgimento da Internet”.
Hoje, vive-se uma era em que a sinergia da informação é algo instantâneo. Para que se possa melhor ilustrar, no Brasil, uma construtora, apostou em uma campanha de venda pela internet. A Tecnisa conseguiu vender um apartamento pelo Twitter, pois todas as informações sobre o empreendimento estavam postadas online. Um fato inédito, tornando-se um case de sucesso.
Uma década atrás, isso era algo impensável. Normalmente, qualquer cidadão que desejava adquirir um imóvel, iria até o stand da construtora ver a planta do apartamento para, após muito pensar, decidir pela compra.
Segundo Cristiana Gomes “Não podemos negar que a globalização facilita a vida das pessoas, por exemplo, o consumidor foi beneficiado, pois podemos contar com produtos importados mais baratos e de melhor qualidade, porém ela também pode dificultar. Uma das grandes desvantagens da globalização é o desemprego. Muitas empresas aprenderam a produzir mais com menos gente, e para tal feito elas usavam novas tecnologias fazendo com que o trabalhador perdesse espaço”.
Entretanto, como qualquer inovação, esta traz seus efeitos negativos: grandes desigualdades sociais, exclusão social, alto grau de desemprego, desencadeando um grande endividamento pessoal, consumo desenfreado, a falta de preparo no descarte do lixo doméstico, criando assim, uma tragédia eminente no meio ambiente.
Dos fatos negativos acima, gerados pela Globalização, pode-se dizer que existe um elo inflexível entre eles. Tudo começa com a exclusão social, já que o processo de Globalização não foi algo difundido de maneira igualitária entre as nações.
Conforme o professor ( Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Donaldo Bello Souza,“Em média, cerca de 800 milhões de pessoas têm fome diariamente e de nada dispõem para comer; 1.500 milhões não possuem acesso a tratamento médico básico; 1.750 milhões não sabem o que é água potável; 14 milhões de crianças morrem anualmente antes de atingirem 5 anos de idade sendo, 3 milhões por doenças imunizáveis; cerca de 150 milhões de crianças com menos de 5 anos experimentam a desgraça da subnutrição que as condenam, de uma forma ou de outra, a uma morte social e biológica. Na área de educação os números também não ficam para atrás: praticamente 900 milhões de adultos não sabem ler e escrever no Terceiro Mundo”
Se hoje há grandes níveis de desemprego, consumindo a Europa e outros países, é obvio que haja endividamento da população em larga escala. Os países mais ricos, com as maiores fontes de recursos financeiros, ditaram o modismo do consumo desenfreado, sendo copiados, mais tarde, pelos países emergentes. Os países pobres, não se enquadram nessa condição já que as suas necessidades básicas não são atendidas. Este comportamento irracional, voltado para o consumo, faz com que o lixo doméstico cresça de maneira gigantesca, onde o meio ambiente é vítima natural, fazendo com que os recursos minerais se tornem cada vez mais escassos.
Antigamente, as discussões eram apenas focadas em poluição local e a curta distância. Hoje, este tema é mais complexo e alcança até mesmo uma dimensão planetária, como o efeito estufa e as mudanças climáticas. Por ser um assunto polêmico, este vem sendo discutido internacionalmente.
Entretanto, com a Eco 92, Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, houve de certa forma, um alerta para as modificações decorrentes da Globalização, visando o desenvolvimento sustentável.
Impagável é a palavra que melhor transcreve o panorama caótico vivenciado nos últimos anos pela humanidade. Pouco se fez em prol do meio ambiente. Catástrofes naturais são cada dia mais notórias. Não há uma ação pró ativa para remediar tais impactos.
Resta o consolo de que, enquanto houver iniciativas para a conscientização dos impactos oriundos da Globalização, haverá um sopro de esperança para as gerações futuras.

Andreza Bertoldo, Luciane Ap. Silva Lira, Tatiane Ferrari e Michele Carvalho, são alunas de Pós Graduação em Assessoria Executiva e membros do Grupo de Estudos de Comércio Exterior do Unifieo - GECEU.


Fonte: http://www.webdiario.com.br/?din=view_noticias&id=59654&search

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Artigo: Governo reduzirá tributo de usina para elevar oferta de etanol

ANA CAROLINA OLIVEIRA
DE BRASÍLIA

O governo irá reduzir a tributação das usinas de cana-de-açúcar produtoras de etanol. O objetivo é estimular a produção do combustível é atrair mais investidores e, dessa forma, evitar que o combustível falte no país.
Segundo o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone, haverá uma diminuição de PIS/Cofins para essas empresas.

Produção de cana-de-açúcar deve ter queda de 5,6%, aponta Conab
Mistura de etanol cai para 20% a partir de 1º de outubro
Em plena safra, etanol atinge o maior valor em oito anos

Bertone também informou que o governo irá usar recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para financiar o tratamento e a renovação de canaviais. Segundo ele, esse financiamento será dado aos produtores com taxas de juros mais baixas.

De acordo com o secretário, essa decisão foi tomada para dar mais segurança energética ao país. "O principal motivo dessa redução é a segurança energética. Essas são medidas que proporcionem aos investidores uma melhor atração. Para que o país possa se beneficiar desse produto", explicou.

"O Ministério da Fazenda está preparando essas medidas e devem ser anunciadas em breve. Envolvem medidas de cunho fiscal, como o PIS/Cofins. Financiamento para renovação e tratamento dos canaviais detidos pelas usinas. Serão recursos do BNDES e a taxa de juros será diferenciada", afirmou Bertone.
"Queremos aumentar o volume de financiamento, a taxas de juros mais adequadas, de modo que os canaviais possam ser renovados na sua plenitude", declarou.

PERCENTUAL
Ontem, o governo anunciou a redução de 25% para 20% do teor de álcool anidro misturado à gasolina vendida nos postos do país. A medida foi tomada para tentar evitar a falta de etanol no mercado --o preço do combustível tem aumentado muito nas últimas semanas. Além disso, a produção de cana-de-açúcar no país deve ter queda de 5,6% na safra 2011/212, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira pelo Ministério da Agricultura.
Essa medida ocorre após a ampliação da importação dos produtos dos EUA. No mesmo sentido, em abril o governo já havia decidido alterar o intervalo percentual de álcool anidro que era permitido adicionar à gasolina. Por meio de medida provisória, foi estabelecido o piso de 18% e o máximo de 25% de adição, regra que alterou o intervalo de 20% a 25% em vigor até então.
Com isso, se achar necessário, o governo poderá reduzir ainda mais, para até 18%, o percentual de álcool na gasolina.

ENTENDA
Com o aumento do preço do álcool combustível (hidratado), o consumidor que tem carro flex migrou para a gasolina. A maior demanda pelo derivado de petróleo exigiu volume maior de anidro, cujo preço disparou.
O governo prevê que o menor percentual de anidro reduza seu preço e, por consequência, o da gasolina.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/967513-governo-reduzira-tributo-de-usina-para-elevar-oferta-de-etanol.shtml

Artigo: Brasileiro pode ter de pagar mais por pãozinho

A partir de setembro, produto deve subir por causa do aumento do trigo.
Daniela Amorim, de O Estado de S. Paulo

Os problemas climticos que afetaram a safra de trigo deste ano podem elevar o preo do produto, encarecendo itens como o po francs, que tem peso individual de 1,16% na formao do clculo da inflao oficial, medida pelo ndice Nacional de Preos ao Consumidor Amplo (IPCA).
De janeiro a julho, o preo do po francs acumula alta de 1,49%. No entanto, nos 12 meses encerrados em julho, o pozinho j ficou 9% mais caro, por causa da expressiva alta do trigo no fim do ano passado. Na avaliao de Lawrence Pih, presidente do Moinho Pacfico, um dos maiores da Amrica Latina, o preo do trigo no mercado internacional j deve aumentar a partir de setembro.
O executivo, que atribui o movimento demanda forte e queda de produtividade em pases como Estados Unidos e Canad, calcula que um aumento de 20% no trigo se traduza em alta de 15% na farinha, e um encarecimento de, no mnimo, 4% do po francs. "A oferta est muito estreita em relao demanda e o milho tambm est muito caro. Quando o milho sobe, o trigo vai junto, porque seu substituto na rao animal", explicou Pih.
No levantamento sobre o custo da cesta bsica feito pelo Departamento Intersindical de Estatstica e Estudos Socioeconmicos (Dieese), o po francs tem peso de 0,93%. E, de janeiro a julho, acumulou alta de 3,93%. O aumento nos preos das bolachas e biscoitos foi de 3,11%, enquanto o de massas secas foi de 0,92%.
"Qualquer oferta de matria-prima que caia aumenta o preo", afirmou Cornlia Nogueira, coordenadora de Pesquisa de Preos do Dieese. A safra de trigo teve rendimento e qualidade prejudicados pelo clima, tanto no sul do Brasil quanto em pases fornecedores importantes, como Argentina e Paraguai. Segundo o IBGE, a safra brasileira deve ser 14,8% menor que a de 2010.
O volume esperado de 5,145 milhes de toneladas, quase 900 mil toneladas a menos. A rea a ser colhida tambm teve reduo, de 4,2%, e a produtividade deve cair 5,6%. Como resultado, o Pas ter de importar mais trigo, para atender a uma expectativa de 10,422 milhes de toneladas de consumo interno. A queda j causou recuo de 1,8% na produo de derivados do trigo pela agroindstria no primeiro semestre do ano.
Artigo enviado por Tiago Avelino, estudante do curso Comex no Unifieo.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Artigo: LLX e FCA estudam construção de ferrovia

São Paulo - A LLX Logística informou ontem à noite que firmou com a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), administrada pela Vale, um memorando de entendimentos não vinculante com o objetivo de desenvolverem em conjunto estudos técnicos de viabilidade para a construção de uma ferrovia que ligará o Superporto do Açu à região de Ambaí, no município de Nova Iguaçu, Estado do Rio de Janeiro.

De acordo com o comunicado, a implantação deste corredor logístico integrará o Superporto do Açu com a malha ferroviária nacional, permitindo o transporte de diversos produtos como, por exemplo, minério de ferro, produtos siderúrgicos, carvão e carga em geral, além de granéis sólidos e líquidos.
"Esta parceria entre dois grandes grupos empresariais demonstra a visão estratégica para construir um Brasil mais eficiente, criando alternativas competitivas para a infraestrutura logística brasileira", comentou, na nota, Eike Batista, presidente do Grupo EBX, que inclui a LLX.
"Este acordo confirma a vocação do Superporto do Açu como excelente alternativa para a instalação de empresas líderes setoriais, que encontrarão uma solução logística completa com fácil acesso a minério de ferro e carvão e oferecendo toda a estrutura necessária para exportação de produtos siderúrgicos, carga geral e granéis sólidos e líquidos, diz o comunicado. "O Superporto do Açu será definitivamente o 'hub' para as exportações brasileiras", acrescenta.

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/empresas/noticias/llx-e-fca-estudam-construcao-de-ferrovia-no-rj

Artigo enviado por Tiago Avelino, estudante do curso Comércio Exterior no Unifieo.

Artigo: A importância do transporte na cadeia de suprimentos*

O transporte na cadeia de suprimentos em São Paulo vem sendo de extrema importância para viabilizar a integração dos grandes centros urbanos. A cadeia de suprimentos auxilia isto porque possibilita o contato dinâmico e preciso com o fornecedor, o abastecimento das linhas de produção, até a distribuição de bens para o mercado consumidor, envolvendo principalmente o tipo de transporte ideal, alinhado esses processos com a estratégia da organização, o marketing, e demais áreas. É importante que haja um foco no baixo custo operacional para que os bens e serviços sejam mais atrativos ao consumidor final.

Com o fenômeno da integração logística e a crescente demanda por produtos e serviços em tempo cada vez menor, as empresas passaram a dar maior importância ao seu Sistema de Informação Logístico - SIL, para que os desperdícios de tempo e o comprometimento com as entregas de seus bens e serviços não venha a comprometer a satisfação do cliente e o transporte eficaz. O SIL envolve principalmente atividades relacionadas ao pedido do cliente, movimentações de estoque e escolha e entrega do produto ao cliente.

Este transporte que atende no estado com pouco mais de 41 milhões de habitantes, está amparado com centros de distribuições, armazéns estruturados com softwares tipo Sistema de Gestão Integrada (SGI) de maneira que os departamentos das organizações sejam interligados e conheçam bem aquilo o que a empresa quer vender de maneira a assessorar no gerenciamento do fluxo ou armazenamento dos produtos. Visa atender a atual demanda do mercado com o transporte eficiente e de baixo custo (rodoviário).. Amparado com softwares para escoar os produtos ou serviços, o Estado de São Paulo tem um papel fundamental, comparado com outros estados da união, que se destaca em uma extensa rede rodoviária. Não há um município paulista que não se encontre ligado a uma rodovia pavimentada, existe uma concentração de equipamentos de infraestrutura (rodovias, pontes, rodoanel) na região metropolitana e em seu entorno imediato.

Um ponto fundamental é a interligação do centro da Cidade de São Paulo com as principais rodovias que servem as regiões circunvizinhas, que por sua vez estão ligadas aos principais aeroportos do país (Congonhas, Cumbica e Viracopos) e também ao principal porto marítimo (Santos).

O Estado de São Paulo tem baixo investimento no transporte ferroviário, com pouco mais de 5 mil quilômetros de ferrovias, mais de 1000 estações abandonadas e mais de 400 locomotivas sucateadas em todo o estado. Mas segundo o Denatran, São Paulo conta com a maior frota de veículos rodoviários do país, cerca de 21 milhões de veículos.
A importância da cadeia de suprimentos no transporte do estado é atender as necessidades dos clientes com uma estrutura extremamente dinâmica combinando com o gerenciamento do Sistema Integrado de Logística (SIL) na qualidade das informações até o atendimento do cliente. O objetivo último é a criação de vantagem competitiva

*Edilson Sambineli de Araújo Santos, Luiz Carlos de Souza Pereira e Rogério Fernando Mariotto são alunos de Pós – Graduação em Gestão da Logística Empresarial e membros do Grupo de Estudos de Comércio Exterior do Unifieo – Geceu.

Fonte: http://webdiario.com.br/?din=view_noticias&id=59436&search=

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Artigo: Rússia restringe importações de mais um frigorífico brasileiro

19/08/2011 12:37

BRASÍLIA - A Rússia colocou mais um frigorífico brasileiro de carne suína na lista de restrições temporárias à importações. Agora apenas uma planta frigorífica, do Frigorífico Riosulense, de Santa Catarina (SC), continua habilitado a exportar o produto para os russos.
Todos os outros frigorificos de SC estão com restrição, e também os do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso estão sob embargo sanitário.
O motivo ainda não foi confirmado, mas é provável que exames laboratoriaias realizados pelos russos após a chegada da carne podem ter identificado alguma substância proibida, colocando as unidades exportadoras em restrição temporária.
O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Luiz Carlos de Oliveira, foi procurado, mas não quis se manifestar.

Fonte: http://www.valoronline.com.br/online/comercio-exterior/43993/475729/russia-restringe-importacoes-de-mais-um-frigorifico-brasileiro

Artigo enviado por Tiago Avelino.

Artigo: Fusões

Zóia Vilar Campos


Qual o papel do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico)? Seria o de financiar e mediar as negociações entre multinacionais e grandes grupos empresariais brasileiros, ou, o de dar acesso ao capital para pequenas e médias empresas nacionais?
Livramo-nos, momentaneamente, de emprestar dinheiro para bancar a fusão entre as empresas Pão de Açúcar e Carrefour. Não por bom senso dos nossos dirigentes, mas por desentendimentos entre o Pão de Açúcar e o Casíno, visto que esse último objetiva assumir o comando do grupo.
Segundo Luciano Coutinho, presidente do BNDES, o banco teria interesse em patrocinar a criação de um gigante do varejo. Para beneficiar quem? A população brasileira?
No século XIX , precisamente em 1895, o governador Barbosa Lima, por meio da Lei número 113, de 25 de junho, subsidiou algumas usinas já existentes e, estimulou a fundação de novas fábricas de açúcar. Mas devido à constante instabilidade nos preços, os usineiros deram-se conta da importância de manter o apoio pontual do poder público.
Em 1929, o setor agrícola brasileiro conhecia outra grande crise, principalmente, devido a não absorção da superprodução cafeeira no mercado externo, em virtude da quebra da bolsa de New York , neste mesmo ano. Mais uma vez os produtores foram socorridos pelo Estado.
O Brasil permanecia essencialmente agro exportador e dominado por uma política econômico-financeira subjugada pelo patriarcalismo. Manteve a consequente preponderância das exportações agrícolas e da importação de máquinas e equipamentos modernos, levando-o à instabilidade da balança comercial e ao desequilíbrio das contas nacionais. Dessa forma, contribuía para o aumento da dependência do Brasil no mercado externo, o que provocou crises internas, exacerbadas pelas externas, como as que ocorreram entre as duas grandes guerras mundiais. De fato, nesses dois períodos, a importação de mercadorias industrializadas ficou inviabilizada tanto no que diz respeito aos bens de consumo imediato como aos de base, da mesma forma que as exportações de matérias-primas.
Sabedores desses problemas, alguns empresários, a exemplo de Roberto Simonsen, propuseram ao Governo Federal um projeto de planificação da economia brasileira, baseada na industrialização.
A década de 40 no Brasil foi marcada pelas discussões sobre a planificação da economia. O país necessitava definir os rumos da sua política econômica, precisava deixar de tratar as questões nacionais de maneira pontual e pelos privilégios.
Não desejo me alongar na história da economia brasileira, porque este não é o objetivo deste texto, mas pelo visto o nosso Estado continua envolvido com determinados grandes grupos empresarias, permanece patriarcalista e patrimonialista.
No século XXI as economias progressistas investem em infraestrutura. Razão pela qual, seria um desatino o grupo Pão de Açúcar contar com o respaldo do BNDES para ampliar seus negócios.

Zóia Vilar Campos, historiadora, pós doutora pela Universidade de São Paulo – USP, autora dos livros, Doce amargo e A trajetória dos empreendedores italianos em São Paulo: de colonos a usineiros (1876 – 1941) é professora e membro do Grupo de Estudos de Comércio Exterior do Unifieo – Geceu

Fonte: http://webdiario.com.br/?din=view_noticias&id=59203&search=

ARTIGO - OS DESAFIOS DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO

Sérgio Dias Teixeira Junior

O Brasil mudou muito nos últimos anos obtendo resultados bastante significativos para o seu desenvolvimento econômico.
Grande parte deste crescimento está associado ao comércio exterior do país que somente na última década ampliou as exportações em 246,41% e as importações em 226,69% em termos de valor.
Países como China, Estados Unidos e Argentina tem se consolidado como grandes parceiros comerciais do Brasil.
O país já conquistou um lugar de destaque no comércio exterior mundial e está classificado entre os trinta maiores exportadores e importadores.
Com base em todas essas afirmações pode-se concluir que os ventos estão favoráveis ao comércio exterior do país e que basta ao governo saber navegar na direção certa para continuar recebendo os bons ventos.
Entretanto nem tudo é positivo quando se faz uma análise mais apurada dos desafios pelos quais passa o comércio exterior do Brasil já que estes requerem uma atenção especial do governo.
Um deles se refere à queda nas vendas dos produtos manufaturados brasileiros que provocou um déficit na balança do setor industrial de US$ 39, 9 bilhões ou seja, 125% maior do que no ano de 2009 conforme informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O “custo Brasil” é outra adversidade que atinge diretamente o comércio exterior brasileiro por ser um conjunto de fatores que atrasam o desenvolvimento do país e diminuem a sua competitividade tais como: infraestrutura ineficiente, burocracia e carga tributária muito alta.
Estima-se que o custo logístico envolvendo estradas, portos, aeroportos e ferrovias em precário estado de conservação represente 12% do PIB brasileiro, ou seja, o 3º pior do mundo.
A burocracia é outro dilema para o comércio exterior brasileiro e segundo a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) corresponde entre 15% e 20% do custo total das exportações nacionais.
Outro grande desafio é pensar uma relação comercial mais equilibrada com a China uma vez que exporta-se muitos produtos básicos para aquele país em contrapartida da importação crescente de produtos manufaturados que acabam ameaçando a produção nacional devido aos baixos custos.
Se os chineses estão colhendo os bons frutos dessa estratégia de desenvolvimento é porque entenderam que a prosperidade tem que ser uma prioridade absoluta e nesse sentido desenvolveram um modelo exportador há mais de vinte anos.
Significativa parcela do crescimento do comércio exterior brasileiro está atrelada a fatores externos dentre os quais se destaca o aumento do preço das commodities. Esta condição acaba beneficiando o país e o direciona ao rumo certo, entretanto, por se tratar de uma área muito sensível a ofertas, demandas e oscilações de preços, não se sabe até quando este cenário será favorável ao Brasil.
Na ausência de ventos a favor é necessário ter um meio de locomoção que possibilite ao país navegar com recursos próprios e cuja força motriz é a sua economia interna que precisa ser madura, ágil e flexível.
Madura para proporcionar um crescimento mais uniforme de todos os setores que dela dependem, ágil para conseguir resultados positivos tão logo sejam necessários e flexível para ser ajustada de acordo com o desenvolvimento do país.
A competitividade oscilante, a burocracia, o custo Brasil e a falta de planejamento são alguns dos fatores internos que não estão garantindo a força necessária para impulsionar a grande nau do comércio exterior brasileiro e podem deixá-lo a deriva.
O governo brasileiro precisa entender o comércio exterior do país como um fator decisivo do crescimento econômico para realizar as mudanças internas necessárias ao seu desenvolvimento a fim de consolidar a sua posição como player global.

Sergio Dias Teixeira Junior é especialista e docente de Comércio Exterior e membro do Grupo de Estudos de Comércio Exterior do UNIFIEO – GECEU.
Escreve artigos para o PRVDA- Russia, Zwela – Angola e Diário Liberdade - Galícia.

Fonte: http://webdiario.com.br/?din=view_noticias&id=58982&search=

Artigo: A falta de contêineres nos portos brasileiros

Desde o início de 1980, quando o Brasil começava a debater, organizar e normatizar o transporte de cargas conteinerizadas, já havia a preocupação com a possível falta de contêineres no mercado brasileiro.
A constatação do que foi previsto no passado é evidente desde meados dos anos 90 até os dias de hoje, pois se percebe uma grande defasagem no número de contêineres disponíveis e a crescente demanda pelo uso dos mesmos. As exportações brasileiras têm sofrido graves prejuízos devido à falta de contêineres: atraso no embarque das mercadorias, limitação às exportações e impedimento do crescimento ainda maior do superávit da balança comercial. Além disso, a alta demanda por contêineres repercute diretamente no preço dos fretes de exportação, que aumentaram consideravelmente nos últimos tempos.
É possível afirmar que o que era para ser um cenário totalmente positivo, é manchado pela frágil logística brasileira. Ao mesmo tempo em se observa o aumento da participação do Brasil nas exportações mundiais, com o crescimento do PIB e o aumento das reservas cambiais, há o agravante da indisponibilidade de contêineres e de navios.
Na verdade, o número de contêineres que entram no país é insuficiente e existem muitas unidades que ficam de fora da cadeia logística por muito mais tempo que deveriam. Hoje é bastante comum que os importadores da carga retenham os contêineres por longos períodos após a descarga do navio, por diversos motivos: atraso para o início dos trâmites junto ao armador, falhas documentais, mercadorias que emperram na burocracia dos órgãos alfandegários etc. E alguns importadores, cientes da dificuldade em obter contêineres vazios, já estão retendo a unidade em seu poder deliberadamente, a fim de utilizá-la em futuras exportações.
De acordo com a Câmara de Comércio Exterior do Brasil há deficiência de 70 mil peças apenas no Porto de Santos, o que obriga as empresas a buscarem alternativas pouco viáveis e muito mais caras como, por exemplo, o constante uso de importação via aérea.
Uma forma de melhorar essa falta de contêineres é a conscientização de todos os players do setor que eventuais problemas com a mercadoria não podem afetar a unidade de carga e não podem prejudicar sua imediata devolução ao armador. O caminho mais indicado para a criação dessa cultura no mercado é através da cobrança da demurrage (sobreestadia) de contêineres, que visa indenizar o armador pelo tempo, além do estabelecido em contrato, que o importador ficou em poder da unidade de carga.
O recebimento de valores a título de demurrage tem um efeito bastante positivo, capaz de minimizar as perdas ocasionadas pela falta de contêiner. Com a devolução mais rápida aumentam-se as unidades em circulação, aproximam-se oferta e demanda e mantêm-se os valores dos fretes.

Em todo o mundo o pagamento da demurrage é pacífico, sem a necessidade de intervenção do Poder Judiciário. Já no Brasil, a solução tem sido a cobrança judicial, o que provocou muitas ações nos últimos anos e inúmeras decisões de nossos tribunais, que reconhecem o dever do importador de pagar pela demurrage estabelecida em contrato.
A deficiência de contêineres no país é associada também à explosão no número de importações e exportações de produtos de todo o mundo para China. A rota asiática é muito atrativa, pois os navios chegam e partem lotados, ao contrário do que ocorre no Brasil, que ainda não apresenta um número muito significativo de importações.
Um possível caminho para solucionar essa questão seria o investimento e incentivo à fabricação de contêineres em território nacional, o que, infelizmente, ainda não se vê por aqui.

Andréa Malavazi ,Cynara B. Riego Cots ,Gabriela Semionovas Oliveira e Hinah Molesin são alunas de Pós Graduação em Assessoria Executiva do UNIFIEO e membros do Grupo de Estudo de Comércio Exterior do Unifieo - GECEU .

Fonte: http://webdiario.com.br/?din=view_noticias&id=58753&search=

Artigo: O humano além do humano

Antônio Carlos Roxo

Na 9ª FLIP – Festa Literária de Paraty, realizada em julho, uma das mesas mais interessantes com o tema do título deste artigo, reuniu Miguel Nicolelis, neurocientista considerado como um dos grandes deste século, e Luiz Felipe Pondé, filosofo, professor e colunista da Folha de São Paulo. Um interessante embate.
Em seus experimentos Nicolelis conseguiu que os cérebros dos primatas se libertassem da pressão dos corpos, o que abre um infinito de possiblidades de avanço da ciência.
Aurora, o primata utilizado, passou a entender que era possível libertar o cérebro do corpo. E mais, não só foi possível emitir sinais elétricos do corpo para o artefato robótico como este remeter sinais diretamente para o cérebro de um primata.
Tendo como exemplo de utopia e realidade, Santos Dumont, Nicolelis registra que quando Santos Dumont ganhou uma herança, sua mãe lhe perguntou o que iria fazer, recebendo como resposta: - “Voar!”
Pondé se contrapõe cético e taxativo: - “A vida é um escândalo e sempre dá errado no fim. O que humaniza o ser humano é o fracasso. Não se tem que combater o sofrimento, ele te acha!“ Afirma ainda, que no século XX surgiram líderes políticos que buscavam o ser perfeito, e aí matava-se uns aos outros para surgir a perfeição. Para Pondé o projeto de eugenia faz parte da utopia ocidental. Isto é, o projeto do ser humano superar o sofrimento está na matriz da ciência, o que levaria a uma proximidade entre ciência e religião.
Para Nicolelis, de certa forma a ciência é uma religião, o cérebro desde o nascimento procura moldar o mundo. – “ Se a palavra milagre não tivesse sido já adotada por outro tipo de negócio poderia ser adotada pela ciência”. Mas, para ele, a visão chamada de singularidade, de que as máquinas superarão o ser humano é a forma moderna de charlatanismo. - “ A história do cérebro humano não é computacional, a evolução é aleatória, não pode ser refeita. Nosso cérebro tem uma certa proteção evolutiva, a história da humanidade e de cada um não é reproduzível. O cérebro tem uma proteção, sua história!”.

Nicolelis, rebatendo implicitamente o argumento de sempre tudo “dá errado” (se isto for verdadeiro não adianta agir, não é mesmo?) expõe o projeto que desenvolve em Natal (Instituto Internacional de Neurociências), uma tentativa de mostrar que a ciência pode ser não só um agente de mudanças econômicas, mas também de transformação do ser humano. Educação interativa entre todos os personagens do empreendimento: comunidade, professores e, sobretudo, alunos. Cientistas procuram aprender como o cérebro aprende, e educador procura ensinar ao cérebro. Casamento de Paulo Freire e Santos Dumont. Concluindo profético: “Natal é um micro experimento de nação, do que este país podia ser e, eu acredito, do que um dia virá a ser!”.

Antônio Carlos Roxo é coordenador do Curso de Comércio Exterior e Negócios Internacionais e membro fundador do Grupo de Estudos de Comércio Exterior do Unifieo – Geceu.Fonte: http://webdiario.com.br/?din=view_noticias&id=58727&search=

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Curso do UNIFIEO é único no Brasil

O Ministério da Educação reconheceu o curso de Comércio Exterior e Negócios Internacionais do UNIFIEO (Centro Universitário FIEO), atribuindo a ele a nota 4, em uma variação de 0 a 5.


“Este é o reconhecimento do trabalho sério da Instituição, dos professores e a dedicação dos nossos alunos”, disse o professor e coordenador Antonio Carlos Roxo.

Em nível de bacharelado, Comércio Exterior e Negócios Internacionais do UNIFIEO é o único no Brasil e o econhecimento mostra que o MEC incentiva o pioneirismo acadêmico. O objetivo do curso é o de formar profissionais capazes de analisar o contexto internacional e promover os melhores negócios.

Dentre as principais disciplinas estão Blocos Econômicos e Organização do Espaço Mundial; Gestão de Exportação; Gestão de Importação; Economia Internacional; Custos no Comércio Exterior; Fundamentos de Marketing Global; Relações Internacionais; Direito Tributário e Aduaneiro; Logística Integrada Internacional; Marketing Internacional; Planejamento Estratégico; Finanças Internacionais; Contratos Internacionais; Direito de Navegação; dentre outras.
O profissional de Comércio Exterior pode atuar em empresas públicas, privadas, bancos, consultorias, assessorias, centros de pesquisa e tradings e estará capacitado a gerenciar transações internacionais, planejando processos de importação e exportação – desde as negociações até efetivação do negócio.

O curso conta ainda com o Grupo de Estudos de Comércio Exterior do UNIFIEO (GECEU), formado por alunos e professores que prepara artigos, desenvolve pesquisas sobre temas ligados a área, organiza palestras e debates. Mais informações pelo site www.unifieo.br.

Fonte: http://boanoticia.com/curso-do-unifieo-e-unico-no-brasil.html

Informações enviadas por Thálita Brandão, estudante do curso Comércio Exterior no Unifieo.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Artigo: Ministro diz que crise não vai afetar emprego no Brasil

16/08/2011 - 13h56
ANA CAROLINA OLIVEIRA
DE BRASÍLIA

O ministro Carlos Lupi (Trabalho) disse que a atual crise internacional não deverá chegar ao mercado de trabalho brasileiro. Segundo ele, a turbulência internacional se caracteriza desta vez por ser especulativa.
"[A crise] não vai ter impacto no Brasil. Acredito que o que tinha que acontecer já aconteceu. Essa crise é de especulação. Tem alguns fatos reais, mas muito é especulação", afirmou Lupi.
Para o ministro, diferentemente do que está ocorrendo nos Estados Unidos, a atual situação econômica do Brasil é melhor do que a verificada em anos anteriores e isso fará com que a crise não chegue ao país com tanta intensidade.
"O pivô da crise é os Estados Unidos. O poder de consumo do americano está diminuindo. [Os americanos] tem que tomar algumas medidas para incentivar o consumo. É um comportamento completamente diferente da realidade brasileira", declarou o ministro.
BRASIL MAIOR
O ministro disse ainda que o maior problema do Brasil é a forte concorrência com os produtos importados. Para ele, o plano "Brasil Maior" - política de estímulo à indústria - irá ajudar o país a competir com os itens comprados do exterior.
Apesar de algumas propostas do plano ainda dependerem de regulamentação, o ministro Lupi acredita que a partir de agosto, as ações previstas nessa política começarão a surtir efeito na geração de emprego.
"O grande problema do Brasil hoje é a concorrência dos importados. Com essas ultimas atitudes do governo, acho que isso começou a se reverter. Em agosto vai ter um respaldo disso, mas em setembro e outubro vai começar a ver as ações do governo", completou Lupi.

Artigo: Alemanha e França querem novo imposto sobre transações financeiras

16 de agosto de 2011 | 13h33
Bianca Pinto Lima

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, afirmaram durante entrevista coletiva à imprensa nesta terça-feira, 16, que vão propor a criação de um imposto sobre transações financeiras até o mês de setembro. Segundo eles, os ministros de finanças da zona do euro vão trabalhar na elaboração deste novo tributo.

Merkel e Sarkozy também compartilharam opinião contrária a uma possível emissão de dívida em comum pelos 17 membros da zona do euro, os chamados eurobônus.  “Não acho que os eurobônus resolveriam os problemas. Eles são o nosso último recurso”, disse Merkel. Segundo Sarkozy, os eurobônus só funcionariam com integração fiscal completa. “Eles poderiam prejudicar os países mais saudáveis do bloco”, afirmou o presidente francês. Além disso, ambos afirmaram que o tamanho atual da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) é suficiente para lidar com a crise que assola a região.

Na tentativa de acalmar a turbulência nos mercados e aumentar a confiança no euro, Merkel e Sarkozy destacaram que vão aumentar a governança na região e propor que o presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, lidere um novo Conselho Econômico da zona do euro. “Nós queremos declarar nossa absoluta determinação de defender o euro”, afirmou Sarkozy.

Classificando o proposto Conselho Econômico da zona do euro como uma “verdadeira governança econômica” do bloco, Sarkozy afirmou que o organismo se reuniria duas vezes por ano, ou mais se for necessário, e que o presidente teria um mandato de dois anos e meio.

A França e a Alemanha também vão pressionar todos os países da zona do euro a adotarem antes do meio do próximo ano uma regra de ouro (golden rule), que seria a obrigação de equilibrarem suas finanças públicas.
Fonte: http://blogs.estadao.com.br/economia-tempo-real/2011/08/16/alemanha-e-franca-querem-imposto-sobre-transacoes-financeiras/

Artigo enviado por Tiago Avelino, estudante do curso Comércio Exterior do Unifieo.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Artigo: Wall Street Journal recomenda aes de infraestrutura no Brasil

15 de agosto de 2011 |16h27

A coluna Heard on the Street, do Wall Street Journal, afirma que as aes de empresas de infraestrutura no Brasil so promissoras.
Aps explicar por que o Brasil precisar investir em infraestrutura, o texto diz: Investidores devem pegar a rabeira [desse setor] para passear.
Um ndice de aes que rene empresas brasileiras na rea de infraestrutura teve um desempenho 20% melhor que o Ibovespa (ndice de referncia da Bolsa de Valores de So Paulo) nos ltimos 12 meses.
O motivo que o Pas precisa se modernizar tanto para os grandes eventos esportivos de 2014 (Copa do Mundo) e 2016 (Olimpada) quando para permitir um crescimento das exportaes de minrio de ferro e soja.
Imagine-se tentando viajar por um pas quase do tamanho dos Estados Unidos, mas com uma quantidade de rodovias pavimentadas que metade da verificada no Reino Unido. Bem-vindo ao Brasil, afirma o texto.
O jornal cita nominalmente a CCR, do segmento de rodovias, e a Santos Brasil, de portos.
Leia a coluna no site do Wall Street Journal (em inglês)

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/radar-economico/2011/08/15/%E2%80%98wall-street-journal%E2%80%99-recomenda-acoes-de-infraestrutura-no-brasil/

Artigo enviado por Tiago Avelino, estudante de Comércio Exterior no Unifieo.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Artigo: Esfinge Chinesa

Apesar da crise global, nao asitica mantm crescimento notvel; frente, demanda por commodities pode cair e afetar exportaes do Brasil
Em meio insegurana que tomou conta dos mercados financeiros na ltima semana, passou quase despercebida a divulgao dos dados recentes de atividade econmica e inflao na China.
Tendo em vista a quase estagnao das economias ocidentais, o mundo depende cada vez mais da manuteno de bom desempenho da economia chinesa para evitar um cenrio de recesso.

Quase que alheia ao que se passa nos EUA e na Europa, a trajetria da China desde o incio do ano se mantm a mesma -uma lenta desacelerao do crescimento para o ritmo desejado pelo governo, mais prximo de 8% ao ano.

A inflação, por sua vez, continua em alta. Atingiu o pico do ano em julho: 6,5%. uma taxa preocupante, mas h sinais de que cair sensivelmente no segundo semestre. Tal como no Brasil, o pior perodo de aumento no preo das matrias-primas ter passado, e o crescimento mais contido j reduz as presses internas.

Desde o fim de 2010, sob ameaa de superaquecimento da economia, as autoridades chinesas encetavam uma campanha de aumento de juros e restries na liquidez, cujo final parece avizinhar-se. Nesse caso, a China pode bem revelar-se um reduto de estabilidade nos prximos meses.

No prazo mais longo, contudo, h preocupao com a capacidade chinesa de sustentar altas taxas de crescimento. O risco advm, principalmente, do elevado peso do investimento no PIB, da ordem de 50%, taxa muito acima da de qualquer outro pas. A contrapartida uma taxa de consumo de 35%, a menor do mundo.

Tal investimento, parte dele com rentabilidade duvidosa, se financia com emprstimos bancrios. Assim, o perigo que as dvidas se mostrem impagveis.

Os bancos so do governo, que pode mobilizar a enorme poupana interna para cobrir rombos. No se antev uma crise bancria, mas tampouco se exclui forte reduo dos investimentos em alguns anos, com desacelerao mais acentuada da economia.

O desafio chins -incentivar o consumo e conter o investimento- oposto ao brasileiro. Como fazer isso, sem que a economia perca impulso, a incgnita. Pode ser que o crescimento chins, em uma dcada, caia a 5% ou 6%.

Para o Brasil, a ameaa clara: o apetite chins por commodities perder mpeto. Permanecer, porm, a competio acirrada na manufatura, para a qual estamos mal aparelhados.
A tendncia no animadora: o boom de commodities, ao valorizar o cmbio e concentrar investimentos, dificulta ao Brasil oferecer produtos e servios de qualidade quele que ser, em breve, o maior consumidor do mundo.

Artigo enviado por Tiago Avelino, estudante de Comércio Exterior no Unifieo. 

Artigo: Crise nos Estados Unidos e incertezas económicas

Toda e qualquer crise financeira, mesmo depois de debelada, costuma deixar como sequela, no mundo econômico, um rastro de incertezas, vulnerabilidades e facilidades de novo contágio. Em geral, o segundo round, quando acontece, costuma ser bem pior que o primeiro.
Marcus Eduardo de Oliveira (*)
Toda e qualquer crise financeira, mesmo depois de debelada, costuma deixar como sequela, no mundo econômico, um rastro de incertezas, vulnerabilidades e facilidades de novo contágio. Em geral, o segundo round, quando acontece, costuma ser bem pior que o primeiro. As incertezas se devem, grosso modo, ao fato de que nem sempre essas "curas econômicas" ocorrem de forma total e plena. Nem sempre os medicamentos são dosados de forma adequada. Nem sempre todas as portas são fechadas. O Japão é um caso ilustrativo: debelou a crise, mas está uma década sem crescer de forma vigorosa patinando sempre em incertezas. Em geral, as incertezas ecoam do mercado e no mercado promovem os devidos estragos.
O fato concreto, contudo, é que nunca houve alguma dúvida de que o mercado, esse "ser estranho", por natureza, é um local extremamente volátil. Ninguém sabe ao certo o que "pensa" o mercado (se é que pensa), ou melhor, o que pensam àqueles que fazem e acontecem no mercado. Enquanto isso, as incertezas perambulam de praça em praça - a Europa que o diga, em especial os bancos italianos (grandes credores do país), hoje em situação muito vulnerável.
No entanto, também não há espaço a dúvidas de que a maior economia global, hoje vitimada por profundas incertezas em decorrência de desajustes em suas contas públicas, tenha contribuído, sobremaneira, para esse desequilíbrio ora experimentado.
O tempo tem mostrado que em economia certas premissas são tidas como espécie de "normas" irrefutáveis. Uma delas atesta, por exemplo, que insegurança (leia-se risco) quanto à economia é claro sinal de consumo menor à frente; logo, isso faz travar a produção e a geração de empregos e renda. Eis o cenário completo de uma recessão.
Tempos estranhos
O que pouco tempo atrás era inimaginável hoje é fato; o que era mera obra de ficção ou discurso retórico hoje é realidade. Nos Estados Unidos da atualidade, republicanos e democratas parecem não entender que dívida gera dúvida. E a dúvida, nesse caso, faz travar à locomotiva (economia dos EUA) que puxa o resto do mundo. Risco de default (quem diria que os EUA cogitariam isso?), crise política, rebaixamento da classificação de risco dos títulos públicos (quem poderia prever isso?), pressão da maior credora (China), turbulência na zona do Euro, taxa de desemprego elevada. São "tempos estranhos" escreve Luciana Coelho (Folha S. Paulo, A2, 07/08/11). Continua a articulista ponderando que "o país do culto à assertividade descobre a falta de certezas. Quem tanto cobrou ação agora atrai o temor alheio". Na essência, o que vem ocorrendo é um "mixed-feelings" (confusão de sentimentos). Essa "confusão" desorienta mais ainda o já desorientado mercado.
O que vem pela frente? Difícil prever em se tratando de tempos globalizados aonde as informações se propagam com rapidez inimaginável. Pouco tempo atrás, o "mundo econômico" era bem conhecido: os maiores devedores e as praças econômicas pouco confiáveis eram Brasil, Argentina e Turquia. As taxas de juros mais elevadas sempre estiveram por aqui e o risco de investimentos eram altos pelas bandas de cá; não raros eram os ataques especulativos e a América Latina, antigo "quintal" do FMI e do Banco Mundial, servia de "exportação de capitais" para bancos estrangeiros.
Hoje, um pedaço considerável da Europa, do clube rico e pré-falido, está com o pires na mão pedindo dinheiro, eis os casos de Portugal, Espanha, Grécia, Irlanda e Itália. A taxa de desemprego na zona do Euro está acima dos dois dígitos. Especialmente na Espanha, o desemprego entre jovens de 18 a 25 anos é maior que 20%.
Por aqui, o dólar "derrete", a bolsa despenca e o mercado "abre" o olho atônito. Na esteira de uma política monetária expansiva praticada pelos EUA desde 2008, na tentativa de injetar bilhões e bilhões de dólares que serviriam em tese para reaquecer o consumo, os dólares migram com maior velocidade mundo afora. Mais dólares em nossa economia (somente em julho o ingresso foi de US$ 18 bilhões), maior é a valorização do Real e menor nossa capacidade de exportação o que resulta em considerável perda de competitividade da indústria brasileira. O que por ora nos sustenta atende pelo nome de consumo interno, de um lado, e pelos preços elevados das commodities, de outro. Mas, como a economia é feita mais de perguntas que respostas, fica a indagação: até quando isso se manterá?
Caso venha a ocorrer o que ninguém deseja - uma segunda recessão na América do Norte e uma debandada financeira na Europa-, implacavelmente os preços do petróleo, do minério de ferro e mesmo da soja, nossas "meninas de ouro" da pauta de exportação seriam prejudicadas com o aviltamento dos preços. Com isso, nossa capacidade de exportação diminuiria, nossos empregos minguariam e nossa renda se enfraqueceria. Assim, os reflexos em 2012 seriam imediatos. 2012, além da eleição presidencial norte-americana é um ano-chave para o futuro econômico de todos que esperamos seja mais de calmaria e de certezas do que de instabilidade e vulnerabilidade. Que não tenhamos turbulências e/ou aflições. E isso nada tem a ver com a ficção cinematográfica que aponta o "fim do mundo" em dezembro do próximo ano.
Artigo enviado por Thálita Brandão, estudante de Comércio Exterior no Unifieo.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Artigo: Política industrial leva pequenas para China

São Paulo - A inserção das pequenas e médias empresas nas exportações para a China e outros mercados potenciais de manufaturados e serviços brasileiros deverá ser estimulada pela nova Política Industrial (PI) que a presidente Dilma Rousseff anunciará amanhã, depois de vários adiamentos da data.

A previsão é do presidente da Associação Brasileira de Empresas de Trading (Abece), Ivan Ramalho. Nos 16 anos em que permaneceu no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Midc), ele participou da elaboração das políticas industriais nos governos de FHC e de Lula.

Em entrevista ao DCI, Ramalho afirma que o Brasil precisa prestar mais atenção nos grandes importadores mundiais, caso da China. "Temos produtos interessantes para vender aos chineses, uma economia que a cada dia agrega mais consumidores ao mercado", argumenta. Hoje, um dos maiores parceiros comerciais do Brasil, a China importa dos brasileiros basicamente commodities agrícolas e minerais. "Está na hora de apostar nos chineses como compradores de nossos manufaturados. Também não dá resultado nenhum enxergarmos somente o que eles vendem para o Brasil", diz. Ele lembra que a China tem mais de 1 bilhão de habitantes e importará neste ano ao redor de US$ 1 trilhão.

O avanço do comércio exterior nessa direção deve contar com uma Política Industrial capaz de aperfeiçoar a logística no mercado nacional, reduzir a elevada carga tributária da indústria e desburocratizar as operações de exportação e importação, enfatiza o presidente da Abece. "A expectativa dos exportadores é que o pacote de política industrial do governo Dilma contenha medidas para ampliar a competitividade externa e interna e, com isso, melhorar a participação do Brasil no comércio mundial", acrescenta Ramalho.

Enquanto isso, os exportadoras trabalham no aprofundamento das informações sobre os novos mercados, a produção brasileira, o desenvolvimento do design e da qualidade dos manufaturados. Essa estratégia inclui os Estados menores do Norte e Nordeste, ainda pouco conhecidos no exterior.

Artigo enviado por Tiago Avelino, estudante de Comex no Unifieo.