domingo, 27 de fevereiro de 2011

AULA COMEX

Pessoal, 

A aula de terça feira (01/03) será no Bloco Verde - Sala Digital III.

Para obter o material para as próximas aulas, clique aqui.

Atenciosamente.


Profº Sérgio Dias

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

CONTINUAÇÃO DO DEBATE SOBRE POLÍTICA INTERNACIONAL - CASO EGITO

Caros Alunos:

Teremos hoje a continuação do debate iniciado na última sexta-feira (18/02) sobre a Crise no Egito.

Local: Sala Digital VIII - Bloco Prata (subsolo)
Horário: 18:30 as 19:30 horas

Contamos com a presença de todos!

Lembrem-se que essa atividade é considerada como atividade complementar, cuja carga horária é de 40 horas no semestre.

Atenciosamente.

Profº. Sérgio Dias

OBS.: A aula de hoje de Introdução ao Comércio Exterior será Bloco Verde - Sala Digital I.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

ARTIGO: Celular da Motorola feito de garrafas PET recicladas. Conheça o MOTO W233

A Motorola aderiu à fabricação de produtos ecologicamente corretos, e lançará em breve o MOTO W233, o celular fabricado com plástico de garrafas PET recicladas, além de outros materiais reciclados (ou recicláveis), e com preocupação no reaproveitamento das peças.

O aparelho é o primeiro celular do mundo a ter certificação atestando que seu processo de produção é isento de emissão de carbono à atmosfera.

//www.motorola.com/consumers/v/index.jsp?vgnextoid=3bd6df420e68e110VgnVCM1000008406b00aRCRD&vgnextchannel=8b871df4f3d89110VgnVCM1000008406b00aRCRD

UPDATE 26.05.2009 (20h.00min):

Gostou?

Tudo isso mostra uma preocupação bastante atual e pertinente das empresas de tecnologia, sintonizada com a tendência mundial de preservação da natureza e seus recursos energéticos.
Lembro que o próprio Google, em sua loja on-line , mantém uma política de favorecimento da venda de produtos “ecologicamente corretos”, a chamada “The Green Initiative“, ou “A Iniciativa Verde“.

ARTIGO ENVIADO PELA ALUNA INGREED L. SIQUEIRA

MATÉRIA DE SOCIOLOGIA - PARA AULA 24/02

Pessoal, boa noite.

Favor imprimir os 2 textos abaixo e levar para a aula de 24/02 - Sociologia.

Texto 1 = para download, clique aqui

Texto 2 = para download, clique aqui

Atenciosamente.

Profº Espinosa.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

ARTIGO GECEU: Projeto sustentável. Bus Roots: jardins suspensos nos ônibus

por Regina Motta

Designwala é uma plataforma dedicada à compreensão e conscientização dos métodos de design no mundo emergente. “Nosso objetivo é destacar as idéias de design que poderiam repensar sistemas, produtos e programas e levar a um modelo mais sustentável e eficiente de subsistência”

Em Concurso denominado , DesignWala Grand Idea Competition, vários projetos foram premiados. Chama a atenção o projeto denominado de Bus Roots (algo como “raízes movidas por ônibus”), do designer Marco Antonio Castro Cosio. Seu projeto pretende plantar 35 acres (cerca de 14,16 hectares) de plantas suculentas no teto de 4.500 ônibus da metrópole americana. O objetivo é “recuperar espaços esquecidos, aumentar a qualidade de vida e fazer crescer a quantidade de espaços verdes na cidade”.


A ação também combateria o efeito da “ilha de calor” – no qual fatores como concentração de poluição, excesso de obras de concreto e carência de vegetais tornam a área urbana mais quente que o normal.Telhados verdes e jardins verticais têm sido utilizados como solução para dar vida aos espaços verdes com limitações de espaço. Em geral, existem dois tipos de configurações de telhado verde, intensivo e extensivo. Telhados verdes intensivos têm uma maior diversidade de plantas, mas precisam de mais terra e cuidados.

Os telhados ecológicos extensivos podem ter uma seleção de plantas mais limitada, mas têm um peso mais leve e necessitam de menos manutenção.
No entanto, mesmo que os telhados verdes e jardins verticais possam ser adicionados a todas as casas e prédios da cidade, as artérias, as ruas, não podem ser revestidas com materiais vivos.


A cidade é entendida como um organismo vivo. Infelizmente, em geral, os ambientes urbanos são revestidos com concreto, aço e asfalto. Esses materiais ajudam a aumentar a temperatura e a poluição nas cidades. Algumas cidades, como Nova York, não têm nenhuma superfície para crescer mais espaços verdes.

Em São Paulo, por exemplo, a diferença de temperaturas entre espaços urbanos e verdes pode chegar a 10ºC por causa desse “aquecimento local”.O primeiro protótipo foi instalado no telhado do BioBus. É o primeiro ônibus com um sistema CVL. Ele vem crescendo há cinco meses, viajando ao redor de New York City e em Ohio, até o momento.Como benefícios, o autor lista: Valor estético; Mitigação dos efeitos ilha de calor urbano; Acústica e Isolamento térmico; Redução da água da chuva; Absorção de CO2 ; Gestão das águas pluviais; Educação e Recreação.Reconectando comunidades urbanas com a natureza de uma forma prática e lúdica, o Bus Roots é um projeto público que utiliza plantas como um meio criativo. Ele conecta os cidadãos com a sua comunidade ao tentar usar a menor quantidade de recursos para a melhoria da qualidade do ambiente em torno dele.

Que você acha desta idéia?

Regina Motta – contato@paisagismodigital.com.br responsável pelo site http://www.paisagismodigital.com.br voltado para Paisagismo, Jardinagem e Meio Ambiente é membro associado do Grupo de Estudos de Comércio Exterior do Unifieo – Geceu. Para saber mais http://www.designwala.org/2010/06/a-grand-idea-inhabit-section-finalists/


Fonte: http://webdiario.com.br/?din=view_noticias&id=53432&search=geceu

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

TEMAS E GRUPOS - SOCIOLOGIA VERSAO 2

Pessoal, boa noite.


Segue a versão final com os temas e grupos de Sociologia.


Para acessar a lista de temas e grupos, clique aqui.


Fiquem atentos ao tema e data de apresentação.


AOS QUE ESTÃO CHEGANDO AGORA, FAVOR CONFERIR SE O SEU NOME ESTÁ NA RELAÇÃO DOS GRUPOS.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

LIVROS DE INGLÊS - ELEMENTARY E PRE INTERMEDIATE

Pessoal,

Um colega da nossa sala, que trabalha próximo a uma gráfica e conseguiu cópia do livro Elementary + Caderno de Exercícios por R$ 32,00.

Aos interessados, favor procurar por Anderson.

Já o livro do Pre Intermediate e Caderno de Exercícios, eu consegui uma cópia digitalizada hoje e também irei enviar ao Anderson para providenciar cópia. Para este livro ainda não tenho o valor, pois ele estará negociando com o dono da gráfica.

Obs.: As cópias são em preto e branco.

Anderson, obrigado pela ajuda.




AULAS DE COMEX 22 E 25/02

Pessoal,

Dia 22/02 - Terça-feira - Bloco Verde - sala digital III
Dia 25/02 - Sexta-feira - Bloco Verde - sala digital I 
Para a aula de sexta-feira, levar o material Globalização. Clique aqui para baixar.

DIVULGAÇÃO DE CURSO DE INGLÊS

Pessoal,
A pedido da profª Lígia Gallo (turma Pre Intermediate), segue informações sobre o Curso de Extensão do UNIFIEO.
 
Consulte plano de pagamento com a Secretaria de Extensão - 2º Piso do Bloco Verde.
 
Para inscrições acesse o site www.unifieo.br
 
Para detalhes sobre a programação e valores, clique aqui.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Aula de Introd. Ao Comex 18/02

Pessoal,

A aula de Comex em 18/02 será no BLOCO VERDE, SALA DIGITAL IV.

Atenciosamente.

Profº. Sérgio Dias

Matérias e Atividades: Novos Links

Pessoal, segue abaixo os links para download do material disponibilizado pelos professores até 16/02/2010.


Disciplinas e Horários – 1º Semestre

Teoria da Administração – Profª Helena Trapp

Introdução ao Comércio Exterior – Profº Sérgio Dias


Sociologia Organizacional – Profº Roberto Espinosa


Inglês Técnico – Nível Elementary – Profª Inês Barrancos (Bloco Amarelo)
Inglês Técnico – Nível Pre Intermediate – Profª Lígia Gallo (Bloco Coral)


Matemática 1 – Profº Rodrigo Gabriel


Língua Portuguesa – Profª Rosangela


Favor reportar qualquer problema em realizar o download.

Abraço.

Comex Unifieo

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Mercado: Dilma e Obama vão assinar acordo para destravar comércio

Dilma Roussef e Barack Obama vão assinar um tratado de cooperação econômica e comercial durante a visita do presidente americano ao Brasil, no próximo mês de março, informa a reportagem de Patrícia Campos Mello publicada na edição desta quarta-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

O acordo criará mecanismos contra obstáculos que dificultam os negócios entre os dois países --como barreiras sanitárias, processos alfandegários e normas técnicas--, mas não prevê reduzir tarifas de importação nem aborda algumas das principais reivindicações do Brasil --redução de tarifas ou cotas para açúcar, etanol, calçados, têxteis, retirada de medidas antidumping sobre aço, suco de laranja e camarão, nem eliminação da bitributação.

Mesmo sem efeito imediato na abertura comercial, o tratado é visto como uma reaproximação entre Brasil e Estados Unidos, que têm a relação marcada por divergências recentes, como a questão do Irã.
Outro tratado a ser assinado, o da previdência, vai permitir que imigrantes brasileiros nos EUA possam somar contribuições feitas nos dois países para obter benefícios como aposentadorias e pensões. (Editoria de Arte / Folhapress)
(articleGraphicCaption).



Matéria indicada pelo colega de sala Edson Alves da Silva, estudante do 1º semestre de Comex Unifieo.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/876327-dilma-e-obama-vao-assinar-acordo-para-destravar-comercio.shtml

Artigo: Complexo do Alemão mostra a realidade brasileira

Flávio Riani

Ao longo dos últimos 8 anos os governantes brasileiros,começando pelo Presidente da República e passando por alguns governadores e também prefeitos, têm se vangloriado por terem feito choques de gestões, quando a realidade mostra um país com mínimos avanços, sobretudo na área social.

Nos últimos anos, mais precisamente a partir de 2003, o Brasil beneficiou-se da retomada do crescimento mundial e graças aos seus recursos naturais conseguiu obter crescimento da produção nacional, resultante das elevações nos patamares das exportações. Quanto a estas, nada mudou efetivamente na nossa pauta, na qual os minérios e a soja são ainda bens de maiores pesos relativos no total exportado.

As taxas de crescimento do PIB alcançadas pelo país foram melhores, se comparadas com nossa performance dos últimos 15 anos, porém inferiores às da maioria dos países sul-americanos e muito inferiores às dos países “emergentes”.

Tal resultado teve participação muito residual de políticas governamentais, tanto federais quanto estaduais.

No campo das finanças públicas pouco se avançou. Na realidade a lógica dos governos, federal e estaduais, foram as mesmas dos governos anteriores, cujo objetivo era e continua sendo a geração de recursos para pagamento dos encargos da dívida pública.

No governo federal e nos governos estaduais a arrecadação tributária teve crescimento real superior a 120% nos últimos 8 anos. Porém, estes recursos foram utilizados de forma inadequada, não contribuindo em nada para que houvesse transformações estruturais no país.

O complexo do Alemão revela esta cruel realidade espalhada para outras grandes cidades brasileira.
Na realidade, os governos continuam atuando para atender interesses de grupos privados, sobretudo na área da construção civil, e com obras totalmente desnecessárias sob o ponto de vista social e administrativo. Como forma de amenizar estas benesses, o governo utiliza a bolsa família como um antídoto às transformações necessárias e como forma de controlar manifestações populares. Enquanto se destina anualmente mais de R$ 100 bilhões para pagamento de parte dos juros da dívida, a bolsa família alcança menos de R$ 14 bilhões, e mesmo assim suficiente para que a sociedade acredite que ela tem transformado o país.

A verdade nua a crua está mostrada no complexo do alemão. Ele é reflexo do descaso do governo com a população. Ela mostra a forma desumana que vive grandes contingentes de famílias brasileiras. Além disso, ela mostra também que na desesperança e na miséria os jovens, na falta de perspectivas, se envolvem na vida aparentemente fácil do banditismo.

O Brasil real é muito diferente da euforia oficial que mostra apenas aquilo que lhe interessa e que, em alguns casos, ainda cerceiam o espaço para o debate.

Flávio Riani, economista, professor da PUC-MG e da Universidade de Itaúna, MG é membro associado do Grupo de Estudos de Comércio Exterior do Unifieo – Geceu.


Fonte: http://webdiario.com.br/?din=view_noticias&id=53211&search=

As reuniões do GECEU: Sextas feiras, 18h30 as 19h30 na sala 37 (2º andar bo bloco Prata).

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Atividades e Matéria - Semana 07 a 11/02

  • Teoria da Administração: levar a apostila Antecedentes da Adm impressa para a aula em 10/02
  • Introdução ao Comércio Exterior: Pesquisa sobre medidas de defesa comercial 11/02
  • Matemática: Lista de exercícios - fazer em sala de aula em 11/02
  • Reunião do grupo de estudos GECEU em 11/02 as 18h30 (*).
    (*) conta horas de atividades complementares.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Artigo: Paçoca e rapadura Zóia Vilar Campos

A paçoca, carne de sol assada e desfiada, amassada no pilão com farinha de mandioca ou de milho, compunha o farnel de viagem dos sertanistas brasileiros, entre os séculos XVII e XIX.

Prato de alto teor nutritivo, de fácil preservação, ideal para as longas viagens pelo interior do Brasil.

Também, fazia parte da composição da bagagem dos nossos viajantes a rapadura. A rapadura é o melaço solidificado, um subproduto do açúcar, fabricado nos engenhos coloniais. Ela era utilizada para adoçar as bebidas, como sobremesa e para enganar a fome nos intervalos das refeições. Junto com a paçoca serviu de base alimentar para esses homens empreendedores, para os mais pobres e para os escravos.

Estes alimentos eram levados em grandes e pequenas viagens em sacos de algodão e bruacas de couro sobre as cavalgaduras. Quando os tropeiros sentiam fome enfiavam a mão nos sacos, retiravam um punhado de paçoca ou um pedaço da rapadura e colocavam-no na boca.

Hoje, esta dupla essencial nas viagens e no trabalho dos homens dos séculos passados está muito distante do nosso cotidiano, principalmente, na região Sudeste do Brasil. É vista até certo ponto como exótica, talvez, devido ao nosso imaginário, que a associa aos despossuídos e aos escravos, as minorias. Porém, quando a experimentamos, as nossas restrições e diferenças desaparecem. Todos se apaixonam pelos seus sabores.

No mundo global estas particularidades, estes regionalismos, devem ser observadas com muito cuidado e ao mesmo tempo explorados. Podem ser transformados em negócios interessantes, na medida em que agregarmos aos produtos valores e tecnologias. A nova revolução, a sociedade da informação, a globalização não integrou apenas a economia mundial, abriu caminho para as entidades artísticas, para a arte de cozinhar, para as localidades, para os desiguais, os diferentes.

O grande desafio do Brasil do século XXI é integrar-se à economia mundial, e, concomitantemente, transformar os diferentes em novos materiais, em instrumentos sinônimos de modernidade, de progresso, fruto da união da universidade com a sociedade e as empresas, em busca de inovação e de tecnologia. Só, assim, diminuiremos as desigualdades entre os países do Norte e Sul do globo terrestre. Necessitamos explorar as regionalidades. Aglutinar valores aos nossos produtos, tornando-os competitivos nos mercados.

Zóia Vilar Campos, historiadora, pós doutora pela Universidade de São Paulo – USP, autora dos livros, Doce amargo e A trajetória dos empreendedores italianos em São Paulo: de colonos a usineiros (1876 – 1941). Professora e membro do Grupo de Estudos de Comércio Exterior do Unifieo – Geceu.
Fonte: http://webdiario.com.br/?din=view_noticias&id=52990&search=

Artigo: Quem tem medo da Universidade Federal?

Artigo de Roberto Espinosa*

É hora de botar os pingos nos “is”, pôr a mão na consciência e falar sério sobre ensino superior, pois, daqui a somente um mês, começará a funcionar a Universidade Federal de Osasco (Unifesp-Osasco), com seus primeiros trezentos alunos, já selecionados e em fase de matrícula, para os quatro cursos inaugurais. Será uma verdadeira revolução, pois a cidade se firmará como capital universitária da região e formará um triângulo de qualidade na Zona Oeste da Grande São Paulo com a USP (Universidade de São Paulo) e a PUC (Pontifícia Universidade Católica). Trata-se de uma das maiores conquistas da cidade nos últimos vinte anos.

A escolha de Osasco como sede de um centro de excelência em pesquisa acadêmica, com profissionais competentes e selecionados pelo mérito, que pode virar referência nacional, contudo, não foi obra do acaso, mas fruto da iniciativa da Prefeitura, da vontade popular e do planejamento integrado, pois a implantação de nossa primeira instituição de ensino superior gratuito está contemplada na diretriz 5, “Contribuir para a adequação do Ensino Superior à realidade da cidade e às expectativas dos seus cidadãos” do eixo Educação, do Projeto Osasco 50 Anos (ver o livro O futuro da cidade..., 2a ed., pp. 151-152). Que cidade não sonha com sua Universidade Federal?
Deveríamos todos, portanto, estar festejando essa conquista e, às vésperas de nosso 49º aniversário de emancipação, nos preparando para os próximos desafios, que não serão pequenos, pois o futuro é inevitável e a cidadania tem pressa. Lamentavelmente, porém, uma corrente de murmúrios e queixumes percorre a cidade, aproveitando-se de incômodos, que até podem ter motivos reais, de parte dos corpos docente e discente da problematicíssima Fac-Fito, que, lamentavelmente, a cada ano, tem menos alunos e cai mais um pouco no ranking do ensino superior publicado pelo MEC. A impressão é que tem gente na cidade que teme a chegada da Universidade Federal.
Estou convencido de que, com a nova universidade, os estudantes e as demais faculdades da Região Oeste ganharão uma referência de qualidade. Ou seja, passaremos a ter termos de comparação no que se refere à variedade de cursos, sua adaptação às necessidades da cidade e no quesito fundamental da seriedade profissional. Por força da novidade, os cursos já instalados na cidade e os que vierem a se instalar, mesmo em instituições particulares, investirão na diversidade de cursos, na qualidade dos laboratórios, pesquisas e na prestação de serviços. A indústria e o comércio locais, bem como a comunidade, portanto, serão beneficiados.
Um balanço sério sobre a vitória da cidade na luta para trazer a sua unidade da Unifesp exige que se faça uma distinção entre o principal e o secundário, o primordial e o acessório, ainda que, momentaneamente haja desconfortos. A expectativa inicial era que a universidade fosse inaugurada em seu próprio campus, no Jardim das Flores. Isso, contudo, não foi possível, devido aos trâmites burocráticos para a aquisição do terreno do Exército. Para solucionar o impasse, a Prefeitura cedeu temporariamente, por até 10 anos, o antigo prédio da Fac-Fito para a Universidade Federal, transferindo seus alunos para um novo prédio, construído a 50 metros do antigo.
Tratou-se de um sacrifício necessário, e a Prefeitura não vacilou para garantir o principal, a implantação da nossa unidade da Universidade Federal, que nem os mais céticos hoje ousam mais pôr em dúvida. Os alunos da Fito, em todo caso, não foram prejudicados, pois, juntamente com a nova unidade, receberam benefícios como novos laboratórios, a exemplo dos de eletricidade e química. O reitor da Unifesp, Walter Albertoni, por seu lado, garante que o terreno do futuro campus já foi comprado, integrado ao patrimônio da Unifesp e que os recursos para a construção dos prédios definitivos constam dos próximos orçamentos anuais.

Temos agora a nossa Universidade Federal. Isto é um fato. E conservamos a nossa pioneira, e hoje com infinitos problemas de viabilidade, Fac-Fito. Queremos que a nova universidade se integre à nossa realidade e tenha futuro. E temos que enfrentar a sério o desafio da crise, que já dura décadas, da Fito, recuperando nossa mais antiga instituição de ensino superior, ressintonizando-a com a Osasco do século XXI. Por isso convido a todos os interessados, sobretudo os professores e alunos da Fito, a participar do planejamento de Osasco, no 3º Seminário do Projeto Osasco 50 Anos, que acontecerá no próximo dia 19 de fevereiro no Unifieo.

* Antonio Roberto Espinosa é jornalista, ex-editor do jornal Primeira Hora, professor da Escola Superior Diplomática (ESD), do Unifieo e coordenador do Projeto Osasco 50 Anos.

Fonte: http://webdiario.com.br/?din=view_noticias&id=52881&search=

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Artigo: Efeito Gisele

Atualizado em 01/02/2011

Efeito Gisele  
Ricardo Maroni Neto

Caro leitor, se você tivesse duas cédulas de R$2,00: uma nova, recém tirada do caixa eletrônico e outra velha, suja, amassada. Qual você descartaria primeiro em um pagamento? Se você respondeu que descartaria a cédula suja, velha e amassada você foi ao encontro da Lei de Greshan.

A Lei de Greshan diz que “quando duas moedas, ligadas por uma relação legal de valor, circulam ao mesmo tempo dentro de um país, aquela que é considerada como a melhor das duas tende a desaparecer”. Em outras palavras: a moeda má expulsa a boa.

No caso das duas cédulas, a cédula nova (a boa) foi expulsa da circulação pela cédula velha (a má). A explicação para isto é simples as pessoas preferem guardar consigo aquela moeda que lhes apresenta maior valor.

Esta lei sempre acompanhou a história da moeda. Se fez presente aqui no Brasil no período de inflação elevada, quando os agentes econômicos preferiam transacionar em dólar do quem em cruzeiros, cruzados ou outras.

No cenário internacional, a Lei de Greshan sofre uma mutação, ou seja, a moeda boa expulsa a má. A esta variação dá-se o nome de Efeito Gisele, que consiste na substituição do US$ pelo Euro como parâmetro monetário de contratos.

O Efeito Gisele surgiu quando a modelo Gisele Bündchen negociou um contrato publicitário em euro com uma multinacional americana. Ela declarou depois que preferia ser remunerada em euro por causa da desvalorização do dólar.

Neste caso o dólar torna-se a moeda má por não garantir o cumprimento das funções básicas da moeda: intermediação de trocas, mensuração de valor e, principalmente, reserva de valor.
A desvalorização do dólar se deu em função do excedente de oferta frente à demanda monetária que prefere moedas que garantam a riqueza do seu possuidor. Nesta situação até o real tornou-se moeda preferível. Alguém que troca dólar por reais, por exemplo, com a desvalorização da moeda americana resgatam mais dólares de que aplicou.

Thomaz Grenshan foi conselheiro da Rainha Elizabeth I e infelizmente, para ele, não conheceu Gisele Bündchen. No entanto, certamente, concordaria que o Efeito Gisele descreve, nas relações internacionais, a busca por uma moeda que melhor guarde a riqueza dos agentes econômicos. Talvez arriscasse uma definição do Efeito: “quando duas moedas, ligadas por uma relação cambial de valor, circulam ao mesmo tempo no contexto internacional, aquela que é considerada como a melhor das duas tende a permanecer”.

Ricardo Maroni Neto, economista, Professor do Unifieo e do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia - IFSP, autor do Livro Manual de Gestão de Finanças Pessoais é membro do Grupo de Estudos de Comércio Exterior do Unifieo – Geceu.

Fonte: http://www.webdiario.com.br/?din=view_noticias&id=52748&search=

Sejam Bem Vindos!

Este Blog é destinado aos estudantes do curso Comércio Exterior e Relações Internacionais - Unifieo - 1º Semestre/2011.

O espaço poder ser utilizado para divulgação de notícias, compartilhar informações, avisos, etc.